O que você precisa saber
A partir de 21 de novembro de 2025, o INSS passou a exigir cadastro biométrico para pedir benefícios. Porém, para pensão por morte, a exigência só vale a partir de 1º de maio de 2026. Até lá, viúvos e viúvas podem fazer o pedido sem precisar apresentar biometria.
Quem isso afeta?
Essa mudança afeta principalmente viúvos, viúvas, filhos menores, pais e outros dependentes que precisam pedir pensão por morte ao INSS após o falecimento de um segurado. Se você já recebe pensão por morte, pode ficar tranquilo: não haverá bloqueio do seu benefício e o INSS vai avisar com antecedência se precisar atualizar seus dados. A regra vale apenas para quem vai fazer pedidos novos de pensão por morte a partir de maio de 2026.
Entenda na prática
O governo criou essa exigência para modernizar o sistema do INSS e evitar fraudes. A biometria é o cadastro das suas digitais ou do reconhecimento facial. Veja como funciona:
- Até 30 de abril de 2026: você pode pedir pensão por morte normalmente, sem precisar apresentar biometria. O processo continua como sempre foi.
- A partir de 1º de maio de 2026: quem fizer pedido novo de pensão por morte precisa ter biometria cadastrada. Ela pode estar na Carteira de Identidade Nacional (CIN), na CNH ou no cadastro do Tribunal Eleitoral.
- Quem não tem biometria: precisará tirar a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) antes de pedir o benefício. Essa carteira já tem a biometria incluída.
- Casos especiais: pessoas com mais de 80 anos, quem mora no exterior, tem dificuldade para se locomover ou vive em área de difícil acesso estão temporariamente dispensados da biometria.
- O benefício não muda: o valor da pensão por morte continua sendo calculado da mesma forma (50% mais 10% por dependente). Só mudou a forma de comprovar quem você é.
O que fazer agora?
- Se você precisa pedir pensão por morte ainda em 2025 ou até abril de 2026: faça o pedido normalmente pelo site Meu INSS ou pelo telefone 135. Não precisa se preocupar com biometria por enquanto.
- Se você vai pedir pensão por morte depois de maio de 2026: verifique agora se você já tem biometria cadastrada. Confira se sua identidade é a nova CIN, se sua CNH tem biometria ou se você cadastrou as digitais quando tirou o título de eleitor.
- Se você não tem biometria em nenhum documento: procure um posto de atendimento para tirar a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Não deixe para a última hora, pois pode haver fila.
- Se você já recebe pensão por morte: aguarde contato do INSS. Não é necessário fazer nada agora. O instituto vai avisar se e quando você precisar atualizar seus dados biométricos.
Atenção!
Cuidado com golpes! Golpistas podem se aproveitar dessa mudança para enganar as pessoas. O INSS nunca pede dados pessoais, senhas ou pagamento por telefone ou WhatsApp. Se alguém entrar em contato pedindo dinheiro para "regularizar sua biometria" ou "liberar seu benefício", desconfie. Sempre procure os canais oficiais: aplicativo Meu INSS, site gov.br/inss ou telefone 135. Outra dica importante: não deixe para tirar a CIN em cima da hora. Se você sabe que vai precisar pedir pensão por morte nos próximos meses, já providencie seu documento com biometria. Isso evita atrasos no recebimento do benefício quando você mais precisar.
Conclusão
A exigência de biometria para pensão por morte é uma mudança importante, mas você tem tempo para se preparar. Até abril de 2026, tudo funciona como antes. Depois dessa data, será preciso ter biometria cadastrada em algum documento oficial. O mais importante é não deixar para última hora: verifique seus documentos agora e, se necessário, providencie a nova carteira de identidade. Lembre-se de que essa mudança não altera quem tem direito à pensão nem o valor do benefício. É apenas uma forma de o INSS ter mais segurança na identificação das pessoas e evitar fraudes no sistema.
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